Brasília, quarta-feira, 29 de abril de 2009 - 16:20
EDUCAÇÃO PÚBLICA
DF: professores aprovam fim da greve depois de 10 dias parados
Fonte: Diap, com agências
O governo reconheceu o acordo feito em 2007, que prevê reajustes de acordo com o reajuste do FCDF (Fundo Constitucional do DF) em 2009 e 2010. Desse modo, aceitou reajustar o salário da categoria em 15,31%. Inicialmente, o reajuste será de 5% a folha de maio retroativo a março.
O restante (10,31%) será pago até março de 2010, parceladamente. Em julho será feita uma avaliação do crescimento da receita tributária e caso seja constatado crescimento o pagamento poderá ser antecipado. Da mesma forma será feito em novembro.
Suspensão da greve
A assembleia geral dos professores, realizada na manhã desta terça-feira (28), aprovou a suspensão do movimento grevista e decidiu aceitar a proposta feita pelo GDF. A preocupação da categoria é a forma de recomposição do calendário escolar e o pagamento dos dias parados.
Por isso, o Sinpro quer garantir a formação o quanto antes da comissão composta pela Secretaria de Educação, UnB, Sinpro, OAB e representante da Câmara Legislativa, que terá como tarefa definir como se dará a reposição.
Desde o final do ano passado, quando iniciamos nossa campanha pelo cumprimento da lei, o GDF atacou a categoria de forma truculenta, com ameaças, utilizando a imprensa para desqualificar nosso movimento, já decidido a dar o calote na categoria.
Tentou manipular a opinião pública com informações falsas, tentaram nos dividir e disseram que a proposta, depois da crise econômica, era zero de reajuste.
"Não nos intimidamos, resistimos, nos organizamos, fizemos uma greve com garra e combatividade e arrancamos uma proposta, apesar da intransigência do governador. Essa não é a proposta ideal, pois na verdade o que queríamos era o cumprimento da lei", disse a direção do sindicato.
"Mas acreditamos que diante da conjuntura econômica de crise, só conseguimos esse avanço pela força e mobilização daqueles que foram à greve e que estiveram na luta".
E segue: "Esta vitória, portanto, deve ser dedicada àqueles não se intimidaram, que colocaram seus interesses de classe acima de interesses pessoais, que estavam na porta das escolas fazendo piquetes de convencimento, que acreditaram que somente a luta nos garante conquistas", concluiu.
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