Brasília, quinta-feira, 31 de março de 2011 - 14:54
PARALIZAÇÃO
Policiais civis iniciam greve mesmo após TJDFT suspender o movimento
Fonte: Correio Braziliense
Esta é a segunda greve dos policiais civis do DF. A categoria reivindica a reestruturação da carreira e um aumento salarial de 28%
Os policiais civis do Distrito Federal iniciaram, nesta quinta-feira (31), uma paralisação votada em assembleia realizada na terça-feira (29).
A categoria decidiu manter a greve mesmo após a 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinar, nesta quarta-feira (30), a suspensão do movimento.
Segundo o diretor de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Luciano Marinho, eles ainda não foram notificados judicialmente.
"Não fomos notificados pela Justiça, parece que houve um interesse de noticiar primeiro para a mídia do que para a parte realmente interessada. Não fomos notificados, desse modo, não podemos revogar uma decisão de assembleia da categoria. A greve continua", explica.
Nesta quinta, representantes sindicais devem se reunir na sede do Sinpol-DF para decidir os rumos da greve e discutir a decisão judicial que suspende a greve e prevê o pagamento de multa diária de R$ 50 mil para cada dia de interrupção dos serviços de segurança pública.
"Se formos notificados, vamos levar até o jurídico. A decisão é liminar podemos entrar com um recurso. Após essa reunião se acharmos por bem podemos convocar uma nova assembleia com a categoria", afirma Luciano Marinho.
Decisão
A 10ª Vara Cível do TJDFT resolveu acatar, na tarde de quarta-feira (30), o pedido de liminar dos promotores de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Na ação, o MPDFT pede a suspensação da greve dos policiais civis sob a pena de multa diária de R$ 50 mil.
A decisão liminar ainda determina que o Sinpol deve comunicar todos os integrantes da carreira da decisão judicial, a fim de evitar a interrupção dos serviços.
Paralisação
Esta é a segunda greve dos policiais civis do DF. A categoria reivindica a reestruturação da carreira e um aumento salarial de 28%.
A primeira greve do ano durou 72 horas, mas desta vez, o sindicato garante que não há um tempo determinado, vai depender das negociações com o governo federal, que é responsável pelos reajustes da carreira.
Durante o movimento, grande parte dos serviços fica suspensa. Os policiais vão atender apenas ocorrências graves e emergenciais, como homicídio, latrocínio, violência grave e Lei Maria da Penha.
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