Brasília, segunda-feira, 26 de outubro de 2009 - 15:30
VILÕES DO BOLSO
Alimentos ficam mais caros no DF, moradia também encarece
Fonte: Tribuna do Brasil
Alimentos e moradia encareceram, em média, 0,34%, nos últimos trinta dias, em Brasília, valor acima da inflação média no Brasil, que foi de 0.05%. Dentre as sete capitais analisadas, o Distrito Federal teve a maior variação.
Os dois grupos foram responsáveis por elevar o índice no último mês ao patamar mais alto do país. A média nacional foi de 0,05%.
Os dados fazem parte de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para compor o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S).
Segundo o coordenador do IPC-S, André Braz, o grupo alimentação onera 21% do orçamento familiar do brasiliense.
Desde setembro, os alimentos ficaram, em média, 1,01% mais caros. As hortaliças e os legumes foram os itens que mais pesaram no bolso dos brasilienses.
André Braz explica que a alta não foi generalizada, foi ocasionada por um pequeno grupo de alimentos in natura, como hortaliças e legumes, que, juntos, tiveram um aumento médio de 0,89%, e pelas frutas, 4.58%, além do açúcar, que nos últimos 30 dias subiu 7.20%.
Nesse período, os alimentos que mais tiveram alta foram quiabo (19,79%), cebola (24,67%) e contrafilé (8,45%).
Braz especifica que, mesmo com a alta, há alimentos importantes que tiveram queda, como: arroz e feijão (-1.01%); laticínios (leite, queijo e iogurte (-1.27%).
"Com base nessas quedas, percebemos que não é sustentável em longo prazo a permanência dessa taxa nesse patamar."
Para economizar, a dica do coordenador do IPC-S para as donas de casa é fazer a substituição dos vilões hortaliças e frutas e dar preferência aos alimentos in natura da estação, cujos preços não sobem tão significativamente.
A exemplo, temos alimentos que também tiveram queda, como: tomate (-9.10%); cenoura (-14.25%); vargem comum (-19.45%); beterraba (-9.10%) e mamão papaia (-2.47%).
"A opção é sempre aproveitar as promoções, dentro do possível, e evitar fazer compras grandes no mês, o que impede que a dona de casa faça jus às promoções semanais", orienta André Braz.
Sentindo no bolso
As donas de casa já começaram a perceber o aumento no orçamento doméstico. A secretária Vanessa Cristina, 40 anos, diz que os preços estão sempre subindo.
"Não tem como não sentir. Cada vez que venho ao mercado noto um aumento", afirma.
O jeito é recorrer às promoções. É o que faz o militar Nilson Saturino, 45 anos. "Para economizar, aproveito as promoções em cada estabelecimento comercial e recorro às marcas mais baratas", comenta.
Já os produtos e serviços de habitação encareceram 0,57%. Foram os custos que mais tiveram alta, tanto no mês quanto em 2009 e últimos 12 meses.
As despesas com moradia aumentaram em função de elevação na tarifa de eletricidade residencial (2,83%) e do condomínio residencial (0,61%).
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