Brasília, quarta-feira, 28 de outubro de 2009 - 16:11
6ª MARCHA
Trabalho no Brasil custa pouco
Fonte: Agência Sindical
A mais forte bandeira da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, dia 11 de novembro, é redução da jornada de 44 para 40 horas semanais.
A reivindicação, que une sindicalistas, provoca fortes reações em setores patronais.
Qual a alegação empresarial? Aumento de custos e perda de competitividade.
Alegações falsas.
Vejamos:
A Nota Técnica 57 do Dieese mostra:
1) A redução da jornada aumenta em 1,99% o custo na indústria de transformação;
2) Trabalhador menos cansado é mais produtivo;
3) Haverá redução de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
4) Serão gerados até 2,2 milhões de postos de trabalho.
A Nota compara o custo homem/hora. No Brasil, é ridículo. Enquanto aqui, a hora na indústria custa US$ 4,1, na Itália custa 21,1; na Espanha, 17,8; na Coréia do Sul, 13,6. Já no Japão, a hora-homem sai a US$ 21,8 e nos Estados Unidos custa US$ 23,7.
Últimas notícias
SAEP lança série e ressalta conquistas nas Convenções Coletivas do Ensino Superior e da Educação Básica
5/11 - 21:22 |
Câmara amplia licença-paternidade para 20 dias em 4 anos
5/11 - 20:24 |
Quando crime vira terrorismo, a democracia vira alvo
5/11 - 20:16 |
Senado aprova isenção de IR proposta por Lula e amplia taxação sobre grandes fortunas e dividendos
4/11 - 12:52 |
País ainda paga menos às mulheres: diferença média é de 21,2%
Notícias relacionadas
Trabalhadores à beira do esgotamento: Brasil precisa encarar a redução da jornada como pauta urgente
21/10 - 21:44 |
Senado debate jornada de 36h e fim da escala 6×1 em audiência pública da CCJ
20/10 - 10:1 |
CCJ debate PEC que reduz jornada de trabalho para 36 horas semanais
15/10 - 15:8 |
Paim defende novo Estatuto do Trabalho para conter efeitos da automação
15/10 - 14:53 |
Paim defende jornada de 36 horas e diz que Brasil precisa de “avanço civilizatório”

