Brasília, quarta-feira, 8 de outubro de 2014 - 14:59
CONECTADOS
Corrupção, aborto e homofobia se destacaram nos debates online
Fonte: Diap
Saúde, educação, transparência e legalização das drogas também estiveram entre assuntos mais comentados
Fila nos hospitais, salário dos professores, corrupção, falta de água e aborto foram alguns dos temas que saíram dos debates eleitorais e passaram a ser discutidos nas redes sociais, segundo levantamento feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/DAPP). O estudo foi realizado pela ferramenta “Pulso do País”, que mostra os principais assuntos comentados pelos internautas durante a campanha política.
As temáticas ligadas à transparência, como o combate à impunidade, foram discutidas por mais tempo. Mas questões polêmicas, como homofobia e legalização das drogas, despontaram nos últimos dias, passando todos os outros temas e se tornando as mais mencionadas. O estudo classificou as menções em seis grandes temas: Transparência, Educação, Sociedade, Saúde, Segurança e Água.
“A gente percebe que algumas questões despertam mais atenção entre os internautas. Os temas ligados à transparência são exemplos disso. As pessoas querem entender mais e têm muito interesse em ter uma boa governança. É a ideia de garantir que os recursos públicos sejam usados com maior efetividade”, diz Rafael Martins de Souza, Coordenador de Pesquisa da FGV/DAPP. O alto número de publicações, menções e postagens é um indicador de uma maior presença da política nas redes sociais.
“Nessas eleições, são 46 milhões conectados à internet. É um número recorde. Eles estão participando das discussões. Essas eleições, muito mais do que as outras, fizeram das redes sociais um grande local de temas relacionados à política”, acrescenta.
A presença de temas polêmicos fez com que um movimento inusitado acontecesse: as discussões que eram feitas nos debates entre os candidatos passavam às redes sociais e voltavam à tona, devido à forte repercussão online, nos embates televisionados. “Os temas eram tratados nos debates, discutidos nas redes sociais e depois voltavam a ser debatidos na TV com mais força”, afirmou Souza.
Questões ligadas à sociedade foram as que mais despertaram a atenção - e os cliques - dos internautas. A pesquisa da FGV aponta que os temas de homofobia e aborto foram os mais mencionados no último mês com 106.341 e 82.224 citações, respectivamente. Estas questões ganharam força na última semana com as declarações do candidato à Presidência da República Levy Fidelix (PRTB).
Apesar de essas temáticas serem as mais mencionadas, elas ganharam força somente nos últimos dias. Por esse motivo, outros temas como transparência, educação e saúde foram comentados de forma mais constante, mas sem números expressivos. As temáticas ligadas à educação foram as que mais decaíram no interesse dos internautas.
As temáticas ligadas à transparência, como o combate à impunidade, foram discutidas por mais tempo. Mas questões polêmicas, como homofobia e legalização das drogas, despontaram nos últimos dias, passando todos os outros temas e se tornando as mais mencionadas. O estudo classificou as menções em seis grandes temas: Transparência, Educação, Sociedade, Saúde, Segurança e Água.
“A gente percebe que algumas questões despertam mais atenção entre os internautas. Os temas ligados à transparência são exemplos disso. As pessoas querem entender mais e têm muito interesse em ter uma boa governança. É a ideia de garantir que os recursos públicos sejam usados com maior efetividade”, diz Rafael Martins de Souza, Coordenador de Pesquisa da FGV/DAPP. O alto número de publicações, menções e postagens é um indicador de uma maior presença da política nas redes sociais.
“Nessas eleições, são 46 milhões conectados à internet. É um número recorde. Eles estão participando das discussões. Essas eleições, muito mais do que as outras, fizeram das redes sociais um grande local de temas relacionados à política”, acrescenta.
A presença de temas polêmicos fez com que um movimento inusitado acontecesse: as discussões que eram feitas nos debates entre os candidatos passavam às redes sociais e voltavam à tona, devido à forte repercussão online, nos embates televisionados. “Os temas eram tratados nos debates, discutidos nas redes sociais e depois voltavam a ser debatidos na TV com mais força”, afirmou Souza.
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