Brasília, terça-feira, 20 de janeiro de 2009 - 16:9
BALANÇO
Crise afetará emprego, renda e preços no Brasil, diz Ipea
Fonte: Uol
A crise financeira mundial deve se mostrar mais forte no Brasil em termos de ocupação, desigualdade de renda e repasse cambial sobre o nível de preços, segundo um balanço elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
De acordo com o órgão, se o PIB (Produto Interno Bruto) do país se expandir apenas 1% em 2009, seriam geradas 320 mil vagas, o que representaria 0,35% da força de trabalho no país. Nesse cenário, a parcela salarial tende a ser reduzida em 3%.
Para que a taxa de desemprego se estabilize, é necessário que o PIB brasileiro cresça ao menos 4% neste ano, de acordo com os cálculos da instituição. Com essa taxa de expansão da economia, seria criado 1,3 milhão de novas vagas, enquanto 1,45 milhão de pessoas estariam ingressando no mercado de trabalho.
Com a alta de 4% no PIB será possível, também, que a renda do trabalhador continue crescendo (cerca de 0,2% no ano), mantendo a trajetória iniciada em 2004, conforme o estudo.
Câmbio e preços
Segundo o Ipea, a turbulência mundial afeta de forma mais incisiva as economias com maior dependência da demanda internacional. "Os efeitos da crise para os países em desenvolvimento no médio e longo prazo dependem da duração e intensidade dos efeitos da crise financeira nos EUA", diz o estudo.
O Ipea salienta, ainda, que os reflexos da crise incidem no mercado de câmbio. Em 2008, a desvalorização do real sobre o dólar foi superior a 40%, segundo o estudo. E o repasse dessa depreciação sobre os preços ainda é "duvidoso", na visão da entidade.
Da mesma forma, a forte queda no preço das commodities, de aproximadamente 40% entre agosto e outubro de 2008, representa um choque positivo de oferta, arrefecendo, provavelmente, as pressões inflacionárias, de acordo com o Ipea.
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