Brasília, terça-feira, 30 de julho de 2013 - 17:33
DESENVOLVIMENTO
Criação de cotas é tentativa de combater desigualdade e egoísmo
Fonte: Agência Brasil
Manoel Dias afirmou, ainda, que no seu ministério a questão é atender à demanda dos trabalhadores
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, defendeu nesta terça-feira (30) que o conservadorismo e o comportamento egoísta são obstáculos à igualdade de classes no país.
“Nós somos um país que durante muito tempo foi egoísta, uma elite que só pensou em si e que esqueceu que somos todos iguais. Para recuperar o tempo, temos que criar cotas”, explicou, após participar da cerimônia comemorativa aos 22 anos da Lei de Cotas, de inserção dos portadores de deficiência física no mercado de trabalho.
Na avaliação do ministro, é fundamental que haja mudanças como a que foi estimulada pelo papa Francisco, durante a sua recente visita ao país, ao exaltar a necessidade de maior humildade e solidariedade entre os brasileiros.
Democracia
Ao discursar, na Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), o ministro comparou o clamor dos representantes dos deficientes, que se queixaram da lentidão no processo de inclusão, às manifestações nas ruas. Para ele, o exercício da democracia pode construir “o país dos sonhos”.
De acordo com Manoel Dias, a presidente Dilma Rousseff recomendou à sua equipe de governo ouvir o povo nas ruas e cumprir a missão de entregar obras dentro dos prazos previstos. No seu ministério, explicou, a questão é atender à demanda dos trabalhadores.
Trabalho decente
O ministro informou que nos dois eventos externos que participou, tanto na 102ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT), quanto na reunião do G-20 (grupo dos países emergentes), os temas recorrentes eram a defesa de um trabalho decente.
“A nação só será um país igual, justo e democrático no dia em que praticar o trabalho decente, e não ser apenas um discurso de categorias, do ministério, mas, sim, ser um discurso de Estado”.
Com base em dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), a Fiesp informou ter ocorrido um gradativo aumento de vagas aos portadores com deficiência no estado de São Paulo, onde se concentram um terço das ofertas registradas no país.
Em todo o Brasil somaram, em 2010, 306.013 vagas e, em 2011, 325.291.
Últimas notícias
Mamata: empresários deixam de pagar R$ 414 bi em impostos federais
1/7 - 15:32 |
SAEP convoca categoria para analisar contraproposta patronal, em assembleia geral
25/6 - 15:37 |
SAEP segue em negociação com Sindepes para fechar Convenção Coletiva
18/6 - 18:24 |
Interação humana ensinada por educadores não será substituída pela IA, diz Bill Gates
18/6 - 15:26 |
Feriado de Corpus Christi: atividades retornam na segunda-feira (23)
Notícias relacionadas
SAEP segue em negociação com Sindepes para fechar Convenção Coletiva
18/6 - 18:24 |
Interação humana ensinada por educadores não será substituída pela IA, diz Bill Gates
12/6 - 10:24 |
PL prevê volta da assistência sindical na homologação de demissões
5/6 - 17:53 |
SAEP apoia greve dos professores da rede pública; docente mal remunerado é descompromisso com educação de qualidade
3/6 - 18:24 |
Racismo: discriminação na UCB reacende debate, que sempre volta porque não é enfrentado como problema de Estado