Brasília, sexta-feira, 9 de agosto de 2013 - 17:51
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Homenagem no Senado à União Brasileira de Mulheres
Fonte: Portal Vermelho
A sessão vai acontecer às 10h, na segunda-feira (12), no Plenário
A União Brasileira das Mulheres (UBM) completou 25 anos de lutas em defesa dos direitos femininos e sua trajetória será marcada por homenagem no Senado Federal, na próxima segunda-feira (12), às 10h, no Plenário do Senado.
A homenagem foi proposta pela senadora Vanessa Grazziotin (AM) e pela deputada federal Jô Moraes (MG), ambas do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Segundo a coordenadora nacional da UBM, Elza Maria Campos, data vai marcar uma reflexão sobre o caminho percorrido ao longo de mais de duas décadas e relembrar desafios superados e conquistas consignadas em leis.
“Muita coisa ainda precisa se tornar realidade na vida das mulheres, em especial para aquelas que moram mais distantes do alcance do Estado e das políticas públicas. A efetivação de políticas públicas que possibilitem o atendimento às mulheres em situação de violência, o atendimento na rede de saúde, o acesso à educação, a reforma agrária, a reforma urbana, o direito à comunicação e a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento que garanta o avanço da igualdade social e das liberdades políticas, a aprovação de uma reforma política que coloque a perspectiva real de empoderamento das mulheres ampliando sua participação e avanços na conquista dos espaços de poder e decisão, dentre outros, ainda demandam muita luta”, elenca Elza Maria.
Polítia brasileira
Nestes 25 anos, não se pode deixar de destacar que a UBM foi uma grande protagonista em momentos importantes na história do feminismo e da política brasileira. Levantando a bandeira da entidade, mulheres de todo o país vêm escrevendo capítulos marcados por conquistas que culminaram com avanços nas políticas de gênero do país.
“Estas conquistas estão consignadas na eleição do primeiro presidente operário e de uma mulher de esquerda para o comando do principal posto da República. Podemos dizer que nos últimos dez anos a mulher brasileira obteve avanços em sua busca por igualdade, que devem ser creditados à persistência de luta das mulheres, de seus movimentos feministas", disse Elza.
E acrescenta: "A inserção das mulheres nas várias instâncias de poder ainda se mostra tímida. Mas, a luta das mulheres galgou algumas conquistas nos últimos dez anos, como a criação, no governo Lula, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), a Lei Maria da Penha, o Programa Nacional de enfrentamento à Violência contra a Mulher, a PEC das/os empregadas/os domésticas/os, que a nosso ver deverá proteger e ampliar o trabalho das trabalhadoras domésticas em um país cujas relações sociais e culturais remontam ao período colonial e da herança do trabalho escravo”, enfatiza Elza.
Além das atividades que ocorrerão no Congresso Nacional, a entidade organiza para o dia 26 de agosto o jantar nacional para todas as ubmistas na cidade de São Paulo. Também estão programados para todo o mês de agosto atos em todas as UBMs estaduais. Estão previstas realizações de sessões solenes em Câmaras de Vereadores ou em Assembleias Legislativas, participação em debates de Rádios e TVs, panfletagem nas ruas, dentre outros.
Trajetória de vitórias
A UBM nasceu em 1988 no vitorioso e vigoroso Congresso ocorrido em Salvador (BA) que contou com a participação de 1200 mulheres. Estas deixaram na memória para os dias atuais a necessidade de prosseguir a luta por um país de mulheres e homens livres.
O histórico construído ao longo desses anos não é apenas em defesa das mulheres, mas de solidariedade às grandes lutas da sociedade contemporânea tais como a redemocratização o país, a defesa intransigente dos direitos dos afrodescendentes, dos trabalhadores rurais, dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), dos idosos, dos indígenas, dentre outras muitas bandeiras.
“O resultado dessa atuação é um reconhecimento, em nível nacional, de que a UBM é uma das maiores entidades ligadas à defesa dos direitos das mulheres no nosso país”, finaliza Elza.
A homenagem foi proposta pela senadora Vanessa Grazziotin (AM) e pela deputada federal Jô Moraes (MG), ambas do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Segundo a coordenadora nacional da UBM, Elza Maria Campos, data vai marcar uma reflexão sobre o caminho percorrido ao longo de mais de duas décadas e relembrar desafios superados e conquistas consignadas em leis.
“Muita coisa ainda precisa se tornar realidade na vida das mulheres, em especial para aquelas que moram mais distantes do alcance do Estado e das políticas públicas. A efetivação de políticas públicas que possibilitem o atendimento às mulheres em situação de violência, o atendimento na rede de saúde, o acesso à educação, a reforma agrária, a reforma urbana, o direito à comunicação e a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento que garanta o avanço da igualdade social e das liberdades políticas, a aprovação de uma reforma política que coloque a perspectiva real de empoderamento das mulheres ampliando sua participação e avanços na conquista dos espaços de poder e decisão, dentre outros, ainda demandam muita luta”, elenca Elza Maria.
Polítia brasileira
Nestes 25 anos, não se pode deixar de destacar que a UBM foi uma grande protagonista em momentos importantes na história do feminismo e da política brasileira. Levantando a bandeira da entidade, mulheres de todo o país vêm escrevendo capítulos marcados por conquistas que culminaram com avanços nas políticas de gênero do país.
“Estas conquistas estão consignadas na eleição do primeiro presidente operário e de uma mulher de esquerda para o comando do principal posto da República. Podemos dizer que nos últimos dez anos a mulher brasileira obteve avanços em sua busca por igualdade, que devem ser creditados à persistência de luta das mulheres, de seus movimentos feministas", disse Elza.
E acrescenta: "A inserção das mulheres nas várias instâncias de poder ainda se mostra tímida. Mas, a luta das mulheres galgou algumas conquistas nos últimos dez anos, como a criação, no governo Lula, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), a Lei Maria da Penha, o Programa Nacional de enfrentamento à Violência contra a Mulher, a PEC das/os empregadas/os domésticas/os, que a nosso ver deverá proteger e ampliar o trabalho das trabalhadoras domésticas em um país cujas relações sociais e culturais remontam ao período colonial e da herança do trabalho escravo”, enfatiza Elza.
Além das atividades que ocorrerão no Congresso Nacional, a entidade organiza para o dia 26 de agosto o jantar nacional para todas as ubmistas na cidade de São Paulo. Também estão programados para todo o mês de agosto atos em todas as UBMs estaduais. Estão previstas realizações de sessões solenes em Câmaras de Vereadores ou em Assembleias Legislativas, participação em debates de Rádios e TVs, panfletagem nas ruas, dentre outros.
Trajetória de vitórias
A UBM nasceu em 1988 no vitorioso e vigoroso Congresso ocorrido em Salvador (BA) que contou com a participação de 1200 mulheres. Estas deixaram na memória para os dias atuais a necessidade de prosseguir a luta por um país de mulheres e homens livres.
O histórico construído ao longo desses anos não é apenas em defesa das mulheres, mas de solidariedade às grandes lutas da sociedade contemporânea tais como a redemocratização o país, a defesa intransigente dos direitos dos afrodescendentes, dos trabalhadores rurais, dos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), dos idosos, dos indígenas, dentre outras muitas bandeiras.
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