Brasília, quinta-feira, 9 de julho de 2015 - 10:47
COMEMORAÇÃO
Salário mínimo completa 75 anos com o maior valor de compra
Fonte: Portal Vermelho
Durante muito tempo, o rendimento mínimo do trabalhador brasileiro não teve ganhos reais, pois não tinha uma política de atualização favorável ao trabalhador
Divulgação
	
						
						O salário mínimo, criado em 1940 pelo então presidente Getúlio Vargas, completa 75 anos de existência nesta quarta-feira (8). Durante muito tempo, o rendimento mínimo do trabalhador brasileiro não teve ganhos reais, pois não tinha uma política de atualização favorável ao trabalhador.
O salário mínimo foi criado com o valor de 240$000 (duzentos e quarenta mil réis) e, três anos depois, (1943) virou (Cr$ 300) cruzeiros.
Mas já "idoso", com mais de seis décadas de existência, o salário mínimo foi brindado com acentuadas e revigorantes doses de realidade. A partir de janeiro de 2003, nunca foi tão valorizado e forte. De lá para cá, quase quadruplicou de valor: de R$ 200,00 para R$ 788,00 – mais R$ 588,00, ou 294% de aumento em 14 anos. E a inflação desse período foi de apenas 87,64%.
Até a década de 1990, em cinquenta anos de existência, o salário mínimo conviveu com várias e distintas moedas. A partir de março de 1994, seu valor passou ser traduzido pela moeda atual (o real).
Ao ser convertido para a nova moeda, naquele ano, o valor não passava de R$ 64,79, passando a R$ 70,00 seis meses depois, valor com o qual chegou ao governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), em janeiro de 1995.
No entanto, passados oito anos e encerrado o ciclo tucano (2002), o rendimento mínimo do trabalhador mantinha-se comportadamente restrito a R$ 200,00 (avanço de 85,7%) e iria ganhar velocidade a partir daí, com a política de atualização real aplicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De 2003 a 2010 saltou a R$ 510,00: o salário ficou 2,55 vezes maior, com 155% de aumento no período.
No entanto ,no governo Lula a inflação oficial acumulada foi de 47,72%, enquanto no governo anterior (FHC) os preços subiram 114,43% – 58,27% a mais de carestia. Com inflação menor e reajuste real, no governo Lula o salário mínimo passou a valer mais. Em 2002, quando FHC deixou o governo, o mínimo comprava 1,42 cestas básicas; no ano passado (2014), quando valia R$ 724,00, passou a comprar 2,24 cestas básicas.
Resultado é que, descontada a inflação, o governo FHC conseguiu elevar o SM em 33,65% (3,65% ao ano), enquanto Lula promoveu uma atualização de 72,62% (7,06% a.a.).
Adotando a mesma política de Lula, a presidenta Dilma Rousseff elevou o valor do mínimo a R$ 788,00 desde 2011, um ganho de R$ 278,00 (ou 54,5% de aumento) em quatro anos, mais que o dobro da inflação (27,03%) do período. Nesses 14 anos, as classes mais baixas ascenderam socialmente, passaram a ter acesso a mais bens, equipamentos e aparelhos eletrodomésticos, mais vestuário, alimentação e educação, com reflexo direto na melhoria do indicador de qualidade de vida do país.
O salário mínimo foi criado com o valor de 240$000 (duzentos e quarenta mil réis) e, três anos depois, (1943) virou (Cr$ 300) cruzeiros.
Mas já "idoso", com mais de seis décadas de existência, o salário mínimo foi brindado com acentuadas e revigorantes doses de realidade. A partir de janeiro de 2003, nunca foi tão valorizado e forte. De lá para cá, quase quadruplicou de valor: de R$ 200,00 para R$ 788,00 – mais R$ 588,00, ou 294% de aumento em 14 anos. E a inflação desse período foi de apenas 87,64%.
Até a década de 1990, em cinquenta anos de existência, o salário mínimo conviveu com várias e distintas moedas. A partir de março de 1994, seu valor passou ser traduzido pela moeda atual (o real).
Ao ser convertido para a nova moeda, naquele ano, o valor não passava de R$ 64,79, passando a R$ 70,00 seis meses depois, valor com o qual chegou ao governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), em janeiro de 1995.
No entanto, passados oito anos e encerrado o ciclo tucano (2002), o rendimento mínimo do trabalhador mantinha-se comportadamente restrito a R$ 200,00 (avanço de 85,7%) e iria ganhar velocidade a partir daí, com a política de atualização real aplicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De 2003 a 2010 saltou a R$ 510,00: o salário ficou 2,55 vezes maior, com 155% de aumento no período.
No entanto ,no governo Lula a inflação oficial acumulada foi de 47,72%, enquanto no governo anterior (FHC) os preços subiram 114,43% – 58,27% a mais de carestia. Com inflação menor e reajuste real, no governo Lula o salário mínimo passou a valer mais. Em 2002, quando FHC deixou o governo, o mínimo comprava 1,42 cestas básicas; no ano passado (2014), quando valia R$ 724,00, passou a comprar 2,24 cestas básicas.
Resultado é que, descontada a inflação, o governo FHC conseguiu elevar o SM em 33,65% (3,65% ao ano), enquanto Lula promoveu uma atualização de 72,62% (7,06% a.a.).
Adotando a mesma política de Lula, a presidenta Dilma Rousseff elevou o valor do mínimo a R$ 788,00 desde 2011, um ganho de R$ 278,00 (ou 54,5% de aumento) em quatro anos, mais que o dobro da inflação (27,03%) do período. Nesses 14 anos, as classes mais baixas ascenderam socialmente, passaram a ter acesso a mais bens, equipamentos e aparelhos eletrodomésticos, mais vestuário, alimentação e educação, com reflexo direto na melhoria do indicador de qualidade de vida do país.
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