Brasília, segunda-feira, 17 de outubro de 2011 - 14:29
ADIANTE O RELÓGIO
Horário de verão: mudanças de hábito podem trazer economia
Fonte: Agência Brasil
Mudança segue até 26 de fevereiro de 2012 no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Bahia
O horário de verão - quando é preciso adiantar o relógio em uma hora - deste ano, que começou nesse domingo (16) e vai até 26 de fevereiro de 2012, poderá trazer significativa economia na conta de energia elétrica caso o consumidor adote hábitos simples no dia a dia.
"Energia mais barata para o nosso bolso e menos agressiva ao meio ambiente é aquela que a gente não desperdiça", disse o engenheiro Alexandre Reis, da Assessoria de Estudos e Programas de Conservação de Energia de Furnas.
No caso do consumidor residencial, o grande vilão é o chuveiro elétrico, lembrou. "O horário de verão é um excelente momento para a gente aproveitar o calor do dia e tentar economizar no chuveiro, colocando, pelo menos, a chave na posição verão".
De acordo com pesquisas, o chuveiro responde por cerca de 24% da conta mensal de energia elétrica. Reis recomendou que sejam evitados banhos no horário de pico.
Em relação a aparelhos como geladeira, freezer e ar condicionado, Alexandre Reis sugeriu que o consumidor dê prioridade a modelos que levem o selo Procel de economia de energia, sobretudo quando for trocar um aparelho antigo por um novo.
"O selo Procel é uma premiação àquele produto que, em sua categoria, é o mais eficiente".
Todos os produtos que entram no mercado são testados e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Aqueles que recebem o índice A de eficiência gastam menos energia.
Segundo o engenheiro de Furnas, somente a troca por um aparelho mais eficiente faz com que o consumidor passe a economizar 50% na conta de luz. "E, por vezes, o investimento é diluído na diferença de conta em poucos meses".
Em relação a outro vilão do consumo, as lâmpadas incandescentes, a substituição por lâmpadas fluorescentes pode gerar economia em torno de 60% para o consumidor.
"Lâmpada incandescente é a mais obsoleta que existe", analisou Reis. Ele explicou que 80% de uma lâmpada incandescente geram somente calor e apenas 20% geram iluminação.
As lâmpadas fluorescentes, além de reduzir o consumo, podem durar dez vezes mais, acrescentou. Enquanto uma lâmpada incandescente dura mil horas, as fluorescentes podem durar até 10 mil horas.
As mesmas regras de redução do consumo se aplicam a estabelecimentos comerciais e industriais. Furnas desenvolve um trabalho gratuito de diagnóstico energético para empresas e instituições públicas, como escolas, hospitais e prefeituras.
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