Brasília, segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 - 18:55
FUNDO DE GARANTIA
Caixa Econômica vai propor acordo para revisão do FGTS
Fonte: Brasília Confidencial
Pelo menos 63 mil trabalhadores aguardam sentença judicial que lhes garanta revisão
A partir do fim de janeiro, trabalhadores contratados até 22 de setembro de 1971, que permaneceram mais de três anos no emprego e optaram pelo FGTS, poderão entrar em acordo com a Caixa Econômica Federal para receber a revisão do fundo.
Em todo País, pelo menos 63.000 trabalhadores aguardam sentença judicial que lhes garanta a revisão, mas a oportunidade de acordo será estendida a quem não impetrou ação na Justiça e a herdeiros de trabalhadores mortos.
Até o ano passado, a prática usual da Caixa era contestar as ações e apresentar recurso quando as decisões judiciais favoreciam os trabalhadores.
Mas em outubro o Conselho Curador do FGTS determinou à Caixa que parasse de recorrer. Agora, o banco prepara as regras que orientarão os acordos.
"Até o fim de janeiro devem sair as regras. Vamos informar quais documentos serão necessários e o trabalhador deverá entregá-los em qualquer agência da Caixa. Se tiver direito, após análise do banco, poderá sacar", afirmou ontem o superintendente nacional do FGTS, Joaquim Lima de Oliveira.
O valor extra é devido a quem teve o fundo corrigido em 3% ao ano - na época, os juros eram progressivos e chegavam a 6% ao ano após o 11º ano de trabalho. Após 1971, foi estabelecido e vigora até o juro de 3% ao ano.
O valor pago vai variar de R$ 380 a R$ 17,8 mil, segundo o tempo de permanência no emprego.
O menor valor é para quem permaneceu por até 10 anos no trabalho; de 11 a 20 anos sobe para R$ 860; de 31 a 40 anos para R$ 12,2 mil; e com mais de 40 anos vai para R$ 17,8 mil.
Últimas notícias
SAEP lança série e ressalta conquistas nas Convenções Coletivas do Ensino Superior e da Educação Básica
5/11 - 21:22 |
Câmara amplia licença-paternidade para 20 dias em 4 anos
5/11 - 20:24 |
Quando crime vira terrorismo, a democracia vira alvo
5/11 - 20:16 |
Senado aprova isenção de IR proposta por Lula e amplia taxação sobre grandes fortunas e dividendos
4/11 - 12:52 |
País ainda paga menos às mulheres: diferença média é de 21,2%
Notícias relacionadas
Câmara amplia licença-paternidade para 20 dias em 4 anos
29/10 - 11:35 |
Pejotização ameaça conquistas da CLT e fragiliza proteção social, alertam especialistas
21/10 - 15:43 |
A pejotização é a nova face da precarização do trabalho
13/10 - 14:10 |
Pejotização: falso empreendedorismo que ameaça o trabalho e a proteção social
7/10 - 21:47 |
Da CLT ao CNPJ: sindicatos reagem no STF à desumanização do trabalho, com a pejotização

