Brasília, segunda-feira, 31 de outubro de 2011 - 16:43
DIAGNÓSTICO
Lula: tratamento contra câncer deve terminar em fevereiro de 2012
Fonte: Instituto Cidadania
Ex-presidente terá que poupar a voz, pois haverá dificuldade para falar. Os médicos também preveem que Lula sofrerá os efeitos colaterais comuns à quimioterapia, como a queda de cabelos
A equipe que fará o tratamento do câncer ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prevê que as sessões de quimioterapia e radioterapia devem terminar em fevereiro de 2012.
Após ser diagnosticado com câncer na laringe no último sábado (28), o ex-presidente começou nesta segunda-feira (31) a primeira sessão de quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e deve deixar o local nesta terça (1º), após exames e aplicações de medicamentos.
De acordo com a equipe médica, chefiada por Roberto Kalil Filho, Lula será submetido a três sessões de quimioterapia, cada uma dela com um ciclo de 21 dias.
Após a aplicação desses medicamentos, que deve terminar no final de 2011, Lula deverá começar a radioterapia, com previsão de término para fevereiro de 2012.
Nova avaliação
Segundo Kalil Filho, daqui a cerca de 40 dias, entre o segundo e o terceiro ciclo de quimioterapia, será feita uma avaliação para saber se os medicamentos estão surtindo efeito e se o tratamento continuará como o previsto.
"Nossa expectativa é de que o tratamento tenha sucesso. As chances de cura são muito boas", prevê o médico Paulo Hoff, que faz parte da equipe.
O médico Luiz Paulo Kowalski informou que uma possível cirurgia foi descartada porque o tumor, que tem entre 2 e 3 centímetros, está muito próximo às cordas vocais, e uma operação poderia comprometer a sua voz.
"O tumor é de tamanho intermediário e não se fixou nas cordas vocais. Foi descoberto a tempo, e isso permite que Lula receba um tratamento mais conservador", afirmou.
"Há pelo menos 15 anos, em situações como a dele, se indica a quimio e a radioterapia", disse Kowalski.
Impacto na voz
Paulo Hoff acrescentou que a escolha do tratamento com quimioterapia e radioterapia, descartando a cirurgia, foi uma decisão médica.
Ele afirmou que mesmo o tratamento mais brando pode causar pequena alteração de voz, mas a previsão é de que não haja nenhum impacto na fala de Lula.
A equipe médica informou que Lula poderá levar uma vida muito próxima ao normal, mas deverá se manter próximo à sua casa ao hospital, evitando viagens longas.
Além disso, terá que poupar a voz, pois haverá dificuldade para falar. Os médicos também preveem que Lula sofrerá os efeitos colaterais comuns à quimioterapia, como a queda de cabelos.
Segundo Kalil Filho, a situação geral de saúde do ex-presidente é boa, e isso irá ajudar no tratamento. "Lula é uma pessoa saudável, que faz avaliações rotineiras. Não tem nenhum outro problema de a saúde", disse.
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