DESPESAS DO ESTADO
Agravamento da crise não faz governo rever corte no Orçamento
Apesar de o país já estar em recessão no primeiro trimestre, segundo alguns critérios de análises, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, descartou que o governo estude reduzir o corte no Orçamento da União por causa da queda no resultado do superávit primário do governo.
Segundo ele, o patamar definido de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) permitiria ao governo cumprir suas metas até o final do ano.
O Banco Central anunciou o superávit primário trimestral foi o menor desde 2004.
“Se for pouquinho, vai resolvendo. Ou, então, se tiver despesa grande, vamos ter que discutir como é que faz, onde vai ter que cortar. Agora, do jeito que está, estamos planejando até o final do ano”, afirmou Bernardo.
O ministro rebateu as críticas sobre a elevação de gastos do governo.
E sustentou que, diante da crise, o país tem uma situação “bastante controlada e tranqüila, enquanto outros países estão fazendo gastos quase estratosféricos”.
“Se você pegar a projeção de déficit dos Estados Unidos, está batendo perto de 13% do PIB e aqui não estamos fazendo estatização de banco e não temos nenhuma necessidade de cobrir rombos com dinheiro público”, disse.
O ministro disse ainda que o governo tem atendido despesas fundamentais para manter o PAC, programas sociais, como o Minha Casa , Minha Vida.