SAEP inicia discussão com patronal para recuperar perda salarial da categoria
Sindicato ouviu as ponderações do Sinepe sobre a pauta de reivindicações não remuneratória, com impacto no dia a dia dos trabalhadores
Foto: Romênia Mariani/Secom Contee
Da esquerda para direita: Mario Lacerda e Izac Oliveira, assessores do SAEP; Kelly Freitas, advogada do SAEP; Davi Barbobsa, diretor de Comunicação do SAEP; Luiza Silva, vice-presidente do SAEP; e Geraldo Santana, assessor jurídico da Contee.
A manhã da última quinta-feira (10) foi de diálogo e busca de entendimentos, do SAEP, com o sindicato dos patrões. O Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal) analisou as demandas apresentadas pelo Sindicato, que expôs as demandas da categoria.
Dentre os pontos discutidos no encontro estão: banco de horas, recesso de monitores e assistentes de sala, insalubridade, licenças maternidade e paternidade e modalidade de contratação.
“O momento é oportuno para apresentar as inquietações e necessidades da categoria de modo bem amplo. Demonstrar o que ainda não funciona ou não está adequado do ponto de vista da funcionalidade do trabalho”, explicou a vice-presidente do SAEP, Luiza Silva.
E acrescentou: “Mas, claro, estamos conscientes de que isso deve ser feito com calma e muita técnica”.
Essa reunião foi a segunda rodada de entendimentos.
Próxima rodada
Os tópicos debatidos ainda serão retomados na próxima reunião, marcada para dia 15 de maio, quando vai ocorrer, então, a terceira rodada de entendimentos.
Essa data foi escolhida tendo como referência a expectativa de divulgação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que corrige o poder de compra dos salários.
As rodadas de negociações são importantes para afunilar os entendimentos entre o Sindicato e os patrões.
“Apresentamos nossas demandas e também escutamos as ponderações do outro lado. Isso é fundamental para construir uma convenção alinhada, segura e viável de ser praticada”, destacou o diretor de Comunicação do SAEP, Davi Barbosa.
Aos poucos, Sinepe e SAEP traçam os caminhos para a construção de acordo entre as partes, que vai se concretizar na chamada Convenção Coletiva de Trabalho que atende às partes — trabalhadores e patrões.