Agnelo e Roriz aparecem empatados em pesquisa Ibope e Datafolha

Além de evidenciar a escalada da presidenciável Dilma Rousseff em direção à vitória em primeiro turno, a pesquisa Ibope divulgada na manhã do último sábado (28) mostra alterações importantes no cenário eleitoral.

Embora em São Paulo, o maior eleitorado do país, mantenha-se a margem de segurança para o candidato tucano ao governo, Geraldo Alckmin - cerca de 20% pontos percentuais em relação ao segundo colocado, Aloizio Mercadante (PT) -, a briga em outros estados começa a ficar indefinida.

Em colégios eleitorais importantes, como Minas Gerais, o segundo mais numeroso do país, e o Distrito Federal, por sua simbologia de capital do país, o eleitorado embolou os registros de intenção de voto, tornando a disputa mais acirrada.

Candidato ao governo de Minas pelo PMDB, Hélio Costa (33% das preferências) enfrenta um Antonio Anastasia (PSDB) embalado com 35%, tendo como cabo eleitoral o ex-governador Aécio Neves (PSDB) - por sua vez, forte candidato ao Senado, com 68% das escolhas.

Mas um dado é relevante: 24% ainda não decidiram como votarão para governador em Minas.

Já no Distrito Federal, o até então líder absoluto Joaquim Roriz (PSC) viu o jogo empatar em 36% com o candidato petista Agnelo Queiroz.

Antes disso, a maioria dos institutos de pesquisa apontavam vantagem de dois dígitos, no mínimo, para o ex-governador do DF - que, aliás, corre o risco de ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral.

O empate também foi verificado em pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (27).

A pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S.Paulo, tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O instituto entrevistou 1.610 eleitores acima de 16 anos, entre os dias 24 a 26 de agosto.

Corrida eleitoral no DF:

Agnelo Queiroz (PT) - 36%

Joaquim Roriz (PSC) - 36%

Toninho (PSol) - 3%

Eduardo Brandão (PV) - 1%

Não pontuaram: Rodrigo Dantas (PSTU); Ricardo Machado (PCO); Newton Lins (PSL); Frank (PCB)

Brancos e nulos: 11%

Indecisos: 13%