Campanha salarial: o que querem os auxiliares

No dia 14, o Sindicato realizou assembléia geral extraordinária, que definiu as propostas prioritárias da categoria que serão discutidas com os donos de escolas e deverão fazer parte da pauta da campanha salarial.

O que os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam: ganho real, ou seja, além da reposição da inflação, aumento real da remuneração. Sendo a segunda no resultado, em ordem de importância. 26,79% dos que responderam a pesquisa entendem que o Sindicato deve priorizar o aumento real de salário.

Em primeiro lugar, os auxiliares querem o que muitos profissionais de outros segmentos têm há muito tempo – auxílio alimentação. Na enquete, nada mais, nada menos que 35,71% dos que responderam à pesquisa reivindicam este direito.

É espantoso que as instituições ainda não tenham concedido este óbvio direito à categoria – em seus dois segmentos – nas instituições de ensino básico e na educação superior.

Resultado parcial
Outros benefícios receberam votos dos internautas, até o momento: 17,86% querem o fim do banco de horas; e 14,29% desejam bolsa de estudos, inclusive para os filhos.

A categoria quer também auxílio creche e reposição das perdas – ambas as reivindicações receberam 2,68% de votos na pesquisa.

É importante destacar um dado relevante, que demonstra um razoável nível de compreensão dos trabalhadores de administração escolar. Dos que responderam a enquete, apenas 2,68% querem reposição salarial. Isto quer dizer que a reposição é um item líquido e certo na cabeça dos auxiliares.

E é verdade. O mínimo que os donos de escolas podem oferecer é a reposição. Por isso, a categoria reivindica aumento real de salário e auxílio alimentação, como itens primordiais na data base deste ano.

Os números da enquete são da última sexta-feira (20). Mas de qualquer modo já é possível aferir as prioridades dos auxiliares que o Sindicato deverá encaminhar para discussão com os patrões.