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Publicado: 27-jan-2025 - às 19:6
Atualizado: 28-jan-2025 - às 13:50


Em 2024, 85% das negociações coletivas resultaram em aumento real de salários

Durante os governos Temer e Bolsonaro a classe trabalhadora amargou anos de arrocho salarial. Este cenário foi alterado positivamente ao longo do governo Lula, refletindo o crescimento da economia, a recuperação do mercado de trabalho e políticas progressistas do presidente, cabendo destacar a política de valorização do salário mínimo.

Por: CTB

Fonte: CTB

Arte própria

Em 2024, 85% dos reajustes salariais consagrados em acordos e convenções coletivas foram por índices acima da inflação medida pelo IBGE (INPC), configurando ganhos reais.

Os dados foram coletados e elaborados pelos técnicos do Dieese. Indicam, ainda que 11,4% dos reajustes
de 2024 foram iguais à inflação e apenas 3,6% ficaram abaixo do INPC.

Trata-se do melhor resultado anual desde 2018, quando o Dieese começou a analisar todos os reajustes salariais registrados no seu Mediador.

Em relação às negociações das categorias selecionadas para análise, os principais destaques das últimas 12 datas-bases ficam com os trabalhadores do turismo e hospitalidade; da indústria da construção e mobiliário; e os empregados nos serviços de transportes, todos com ganhos reais em mais de 90% dos acordos ou convenções coletivas.

Em relação aos pisos salariais, o maior valor médio negociado nas últimas 12 datas-bases foi observado entre os profissionais liberais (R$ 3.421,10); e o menor, na categoria dos empregados em serviços de turismo e hospitalidade (R$ 1.592,14).

Fonte: Dieese

Publicação original da CTB.