Educação básica: Patrões apresentam proposta

Para SAEP, auxílio alimentação tem que ser digno e adequado para trabalhador

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A diretoria do SAEP participou de mais uma reunião para negociar a pauta de reivindicações dos trabalhadores da educação básica. Esta foi a quinta rodada e aconteceu, nesta segunda-feira (23), na sede do sindicato patronal (Sinepe). A convite do SAEP, também participou da reunião a economista da Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fiorella Ferradas.

Fiorella Ferradas apresentou dados com valores das refeições de trabalhadores de outras categorias praticadas no Distrito Federal. Os auxílios médios para as refeições são de R$ 14 a R$ 28, valores bem superiores ao que é recebido pelos auxiliares da educação hoje, que é R$ 3 por dia. "Pude observar que o Sinepe concorda que é necessária uma melhora na alimentação dos trabalhadores, porém os mesmos acrescentam um impasse no impacto que o aumento traria ao orçamento dos empregadores", criticou a economista.

Reajuste salarial

Em resposta às reivindicações do SAEP, os representantes do Sinepe apresentaram as decisões tomadas na assembléia patronal, realizada no dia 17 de junho, que foram: aumento de 8,34% referente à correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); reajuste de 2% de ganho real, não cumulativo; auxílio alimentação no valor de R$ 4, a partir do mês subsequente à assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com vigência de dois anos, 2015 e 2016. Já no ano que vem, o reajuste será o INPC pleno do período mais 2% de ganho real.

Auxílio alimentação

Para o SAEP, o aumento do auxílio alimentação proposto é insuficiente para oferecer uma alimentação digna e adequada para o trabalhado. O SAEP reivindica R$ 25 por dia. Dessa forma, o Sindicato vai analisar as propostas apresentadas pelos empregadores e, posteriormente, agendar uma nova reunião, com data a definir.