PARALISAÇÃO
Policiais Militares do DF decidem suspender Operação Tartaruga
Categoria reivindica um aumento de R$ 1,5 mil, podendo ser pago em forma de auxílio-moradia
Durante assembleia realizada nesta quinta-feira (12), na Praça do Buriti, os policiais militares do Distrito Federa decidiram dar uma trégua de 20 dias à Operação Tartaruga, que se baseia em atrasar o atendimento de ocorrências.
No decorrer desse período, a categoria se comprometeu a tentar manter negociações com o Governo do Distrito Federal e aguardar uma proposta de reestruturação da carreira. Mesmo com a decisão, muitos policiais que se encontravam no local não pareceram satisfeitos e gritavam para que a Operação fosse mantida.
Ao final da reunião, os policiais informaram que uma reunião com o governo já está marcada para a próxima semana. De acordo com a sargenta da Polícia Militar, Angélica Machado, que faz parte da comissão, o movimento continua apesar da decisão.
“Trabalharemos arduamente nesses 20 dias, mas o movimento continua até que todas as reivindicações sejam cumpridas”, afirma. Uma nova assembleia deve ocorrer no dia 11 do mês que vem para decidir o futuro da mobilização.
Angélica também informou que a suspensão é para diminuir o índice de criminalidade e mostrar ao governo a sua importância.
Ainda nesta semana, o novo Comandante-Geral da Polícia Militar, Suamy Santana, prometeu uma gratificação de R$ 600 aos comandantes dos batalhões para que seus comandados voltem ao trabalho e disse que vai estudar um bônus financeiro para policiais que cumprissem metas de redução da criminalidade.
A Operação Tartaruga teve início há quase sessenta dias. A categoria reivindica um aumento de R$ 1,5 mil, podendo ser pago em forma de auxílio-moradia.

