PARALISAÇÃO
Sem acordo com GDF, professores votam pela continuidade da greve
Nova reunião do sindicato com o governo está marcada para esta quarta-feira (4)
Os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram, em assembleia da categoria, nesta terça-feira (3), manter a greve que já dura 23 dias. A paralisação teve inicio no dia (8) de março.
Entre as reivindicações da categoria estão: reestruturação salarial, equiparação salarial com as demais categorias de nível superior, implementação do plano de saúde, convocação imediata de concursados, redução da super lotação das salas de aula.
Após votação na praça do Palácio do Buriti, os manifestantes fecharam o Eixo Monumental sentido Memorial JK e seguiram em protesto para o Estádio Nacional de Brasília.
A diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, afirmou que nesta quarta- feira (4) o Sindicato vai se reunir, às 17 horas, com representantes do GDF para dar continuidade às negociações para o fim da greve.
Alguns estudantes, em sinal de apoio, acompanharam a assembleia e seguiram em passeata com os professores.
O GDF alega não ter como reajustar salários sem ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. O governo diz ainda ter reajustado o auxílio-alimentação em 55%, elevando o valor para R$ 307.
O Secretário de Administração Pública, Wilmar Lacerda, afirmou que o governo irá cortar o ponto de quem não for trabalhar.
"Enquanto não houver negociação para a volta integral dos professores, continuaremos cortando o ponto dos professores que não prestarem serviço a nossa comunidade", afirmou o secretário.
Já para o Membro do Comando Regional da greve Washigton Dias, o governo está de mãos atadas, não se tem controle da ficha de ponto dos professores, sendo assim não é possível cortar o salários dos grevistas.

