Publicado:
13-set-2012 - às 7:31
AÇÃO SINDICAL
Unip nega irregularidades e diz que denuncias são “fofocas”
"É um desrespeito muito grande classificar denúncias tão sérias como fofocas"
O SAEP sempre trata com muito respeito e atenção as reivindicações e anseios dos trabalhadores pela valorização profissional. Diferente do que demonstrou a Universidade Paulista (Unip), representada por seu diretor geral, Geraldo Magela, em reunião com o Sindicato na última terça-feira (11).
Devido a denúncias de irregularidades, assédio moral e falta de valorização profissional, o SAEP agendou reunião com a direção da universidade para cobrar o cumprimento dos direitos trabalhistas e negociar melhores condições de trabalho e salários para os trabalhadores da instituição.
Ao ser cobrado sobre algumas denúncias de irregularidades na Unip, como desvio e acumulo de função, sobrecarga de trabalho e assédio moral, o diretor da universidade classificou as denúncias como "fofocas".
Para o SAEP, o tom irônico e desrespeitoso usado por alguém que representa uma instituição de ensino como a Unip demonstra que essa pessoa não está à altura do posto que ocupa, não respeita os direitos trabalhistas e só tem compromisso com ela mesma.
"O papel do Sindicato é ouvir e defender os interesses dos trabalhadores. É lutar pela valorização da categoria. Tratamos com muito respeito todas as denúncias que recebemos. É um desrespeito muito grande classificar denúncias tão sérias como fofocas", criticou a diretora do SAEP Merilene Rodrigues.
Ela disse ainda que é uma pena tentar negociar com alguém que usa "meias palavras" e "desconversa" para justificar a falta de compromisso com os trabalhadores e "maquiar" irregularidades trabalhistas.
Atualmente, a Unip é uma das instituições de ensino do DF que mais demite. Está entre as maiores instituições que pior remunera seus assalariados.
"Esta falta de valorização, esta negativa de ampliar direitos, como o auxílio alimentação, só geram um descontentamento generalizado", chama a atenção Merilene Rodrigues.
Ampliação de direitos
Também na reunião do SAEP com o representante da Unip, os diretores do Sindicato apresentaram uma pauta com algumas reivindicações que ampliam os direitos dos trabalhadores na instituição. Direitos esses tão necessários e ansiados pela categoria.
São eles: 1) auxílio alimentação; 2) auxílio saúde; 3) adicional de insalubridade e periculosidade; 4) contratação de funcionários para cobrir alguns setores; e 5) valorização salarial.
No entanto, mais uma vez o representante da Unip não demonstrou interesse em negociar e disse que a universidade cumpre o que está na convenção.
"O que ele [Magela] deixou a entender é que se não estiver na convenção, não tem acordo. Mas vamos continuar buscando meios para conquistar estes direitos para os trabalhadores. Este é o papel do Sindicato", explicou o diretor do SAEP José Edvaldo.
Prática antissindical
Ainda na reunião, os diretores do SAEP discutiram a questão da entrada dos dirigentes sindicais na instituição para fazerem o trabalho do Sindicato, o que tem sido dificultado pela instituição.
Geraldo Magela, diretor geral da Unip, disse que, quando forem à instituição, os diretores do SAEP só precisam se identificar na portaria. Em caso de dificuldades para entrar na universidade, basta ligar para ele e comunicar o impedimento.
"Podem ligar no meu celular que eu libero na hora", disse Magela e afirmou que a Unip sempre dá espaço para o Sindicato na instituição, como em vários momentos que o SAEP se reuniu com os trabalhadores na própria universidade.
O direito de representação e acesso aos trabalhadores nas instituições de ensino é assegurado pela Convenção Coletiva de Trabalho e pela CLT. Qualquer forma de impedir este acesso é caracterizada como prática antissindical, o que pode acarretar em ação na Justiça.
Devido a denúncias de irregularidades, assédio moral e falta de valorização profissional, o SAEP agendou reunião com a direção da universidade para cobrar o cumprimento dos direitos trabalhistas e negociar melhores condições de trabalho e salários para os trabalhadores da instituição.
Ao ser cobrado sobre algumas denúncias de irregularidades na Unip, como desvio e acumulo de função, sobrecarga de trabalho e assédio moral, o diretor da universidade classificou as denúncias como "fofocas".
Para o SAEP, o tom irônico e desrespeitoso usado por alguém que representa uma instituição de ensino como a Unip demonstra que essa pessoa não está à altura do posto que ocupa, não respeita os direitos trabalhistas e só tem compromisso com ela mesma.
"O papel do Sindicato é ouvir e defender os interesses dos trabalhadores. É lutar pela valorização da categoria. Tratamos com muito respeito todas as denúncias que recebemos. É um desrespeito muito grande classificar denúncias tão sérias como fofocas", criticou a diretora do SAEP Merilene Rodrigues.
Ela disse ainda que é uma pena tentar negociar com alguém que usa "meias palavras" e "desconversa" para justificar a falta de compromisso com os trabalhadores e "maquiar" irregularidades trabalhistas.
Atualmente, a Unip é uma das instituições de ensino do DF que mais demite. Está entre as maiores instituições que pior remunera seus assalariados.
"Esta falta de valorização, esta negativa de ampliar direitos, como o auxílio alimentação, só geram um descontentamento generalizado", chama a atenção Merilene Rodrigues.
Ampliação de direitos
Também na reunião do SAEP com o representante da Unip, os diretores do Sindicato apresentaram uma pauta com algumas reivindicações que ampliam os direitos dos trabalhadores na instituição. Direitos esses tão necessários e ansiados pela categoria.
São eles: 1) auxílio alimentação; 2) auxílio saúde; 3) adicional de insalubridade e periculosidade; 4) contratação de funcionários para cobrir alguns setores; e 5) valorização salarial.
No entanto, mais uma vez o representante da Unip não demonstrou interesse em negociar e disse que a universidade cumpre o que está na convenção.
"O que ele [Magela] deixou a entender é que se não estiver na convenção, não tem acordo. Mas vamos continuar buscando meios para conquistar estes direitos para os trabalhadores. Este é o papel do Sindicato", explicou o diretor do SAEP José Edvaldo.
Prática antissindical
Ainda na reunião, os diretores do SAEP discutiram a questão da entrada dos dirigentes sindicais na instituição para fazerem o trabalho do Sindicato, o que tem sido dificultado pela instituição.
Geraldo Magela, diretor geral da Unip, disse que, quando forem à instituição, os diretores do SAEP só precisam se identificar na portaria. Em caso de dificuldades para entrar na universidade, basta ligar para ele e comunicar o impedimento.
"Podem ligar no meu celular que eu libero na hora", disse Magela e afirmou que a Unip sempre dá espaço para o Sindicato na instituição, como em vários momentos que o SAEP se reuniu com os trabalhadores na própria universidade.
O direito de representação e acesso aos trabalhadores nas instituições de ensino é assegurado pela Convenção Coletiva de Trabalho e pela CLT. Qualquer forma de impedir este acesso é caracterizada como prática antissindical, o que pode acarretar em ação na Justiça.
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